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domingo, 16 de novembro de 2008

E o Lucas...

Pois é já passou 6 mesinhos na vida do meu filhote devo dizer que estou a dever um post com uma foto dos 5 mesitos e outra dos seis mas não tenho, pois é verdade não tenho, portanto ficam os dados para os mais curiosos e para mais tarde recordar!

Aos quatro meses e meio o boneco passou para o seu quarto e para a sua caminha, devo dizer que toda a informação que recolhi sobre este tema apontava para o mudar só apartir do sexto mês mas o puto já não cabia no berço de verga que estava no nosso quarto e acho sinceramente que ficou bem melhor na sua nova caminha!

Ora cá está ele na sua primeira cesta na caminha do seu quarto!

Aos cinco meses e meio outra novidade! O Lucas decidiu gatinhar de um momento para o outro!!!
E se há várias semanas que rastejava pela casa, de repente e enquanto eu negava essa sua capacidade a uma colega minha, eis que pôs mãos á obra neste caso pés, pernas, braços, joelhos e tudo o resto e toca de gatinhar para vergonha da mãe que naquele momento percebeu que os filhos nascem para envergonhar os pais!

Aos seis meses nova consulta de rotina, o Lucas está óptimo pesa 7880kg e mede 66,5 cm entramos agora na fase da carne da sopa, das bolachas, do glúten e um pouco mais tarde dos iogurtes! Também me parece que andamos a bons passos para a fase dos dentes,uii nem quero pensar!!!!

Mais um passo para a humanização!!!!

Foi com uma enorme felicidade que recebi, já há algum tempo é certo, esta noticia. Sorri de felicidade e pensei de imediato que talvez na altura em que o Lucas venha a ter um(a) mano(a) já se possa fazer também a expulsão dentro de água!
Sim para mim esta noticia foi uma luz no fundo do túnel, não desisto nem nunca desistirei de um parto normal, não arriscarei mais em casa pois acredito que esta cesariana que carrego ao colo vai me dar trabalho nessa altura, mas procuro desde já um médico que aceite e respeite a minha opção, porque posso não conseguir mas vou tentar novamente...

A partir de Novembro, as parturientes da maternidade do Hospital de São Bernardo já podem optar por parto com água.



A maternidade do Hospital de São Bernardo, do Centro Hospitalar de Setúbal, vai permitir que, a partir de Novembro, as parturientes optem pela imersão na água durante o trabalho de parto. Este projecto inovador pretende oferecer às mães, que o desejem, uma experiência diferente e um parto natural.

Assim, todas as grávidas com idade gestacional superior a 37 semanas, em fase activa de trabalho de parto, com gravidez de baixo risco, podem optar pelo parto com água já a partir do próximo mês.

A iniciativa foi desenvolvida pela equipa multidisciplinar da urgência ginecológica e obstétrica / bloco de partos e visa implementar um modelo assistencial que favoreça o atendimento das necessidades e expectativas das utentes e o respeito pelos seus direitos.

Os objectivos do projecto são:

  • Promover o parto normal
  • Recuperar a posição central da mulher no processo de nascimento
  • Diminuir a instrumentalização e mediatização do parto

Para a equipa de enfermeiros especialistas de saúde materna e obstetrícia do Hospital de São Bernardo que vai realizar partos com água, o nascimento deve ser encarado como um processo normal, natural e a cada mulher deve ser dada a oportunidade de experimentar um parto saudável e gratificante, independentemente da sua idade e das circunstâncias.

Ou seja, “deve parir segundo os seus desejos, num ambiente em que se sinta segura, cuidada e em que seja respeitado o seu bem-estar, a sua intimidade e as suas preferências pessoais”, salientam os enfermeiros.

A imersão na água, durante o trabalho de parto é um tipo de parto natural com excelentes resultados no alívio da dor em mulheres saudáveis com gravidez de baixo risco.

Os benefícios da imersão na água durante o trabalho de parto, são relevantes, nomeadamente, o efeito relaxante que reduz a dor provocada pelas contracções uterinas e descontrai a musculatura do períneo. Além disso, diminuiu a necessidade de analgesia farmacológica e proporciona um trabalho de parto mais curto.


Texto retirado do Portal da Saúde.

Já agora agradeço a quem tenha usufruído destes novos atributos do Hospital S. Bernardo para deixar a sua opinião!

Parabéns Mana!!!

É com todo o amor do mundo que te desejo um feliz aniversário, que estes 28 aninhos te tragam muita coisa boa, muita felicidade e um maninho para a minha sobrinha!!!
Como prenda e porque sei que significa muito para ti, ouve bem esta música, vai ficar por cá para sentires que este espaço também é teu.
Amo-te mana...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sombras...

Ontem quando fui ao centro de saúde, sozinha com o Lucas, dei por mim no corredor a vislumbrar a minha sombra a uns meses atrás...
e digo sombra pois não era a minha imagem mas sim a de uma senhora nova que carregava nos braços o seu bébé bem pequenino com a mesmo sofreguidão e com o mesmo ar cansado e deslocado que eu tinha á quatro meses atrás.
Olhei angustiada e reconheci-me imediatamente naquela figura, uma figura que estava ali mas que parecia flutuar no meio das pessoas, tinha a médica e a enfermeira a despejar-lhe informação para o cérebro a um ritmo alucinante e ela olhava com os seus olhos cansados e abanava a cabeça afirmativamente para tudo o que lhe diziam tal e qual eu fiz no primeiro dia que lá pus os pés com o meu filho.
Baixei a cabeça e pensei como se estaria a sentir a senhora nesse momento e quantas mais estariam ali flutuar? Nestas alturas em que queremos apenas desaparecer e amar o nosso filho com toda a calma, porque exigem tanto de nós? Porque nos querem ensinar tudo de uma só vez?

Aos quatro meses


7,090kg
63 cm
43 perímetro cefálico

e...

Surpresa!!!
A primeira sopinha na barriguinha
Não é de facto uma coisa fácil de lhe fazer e muito menos fácil de aceitar, mas juntos vencemos a batalha da 1ª sopinha, digo a batalha porque a guerra está para continuar!!!!


Parabéns filhote estás tão crescido!!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

E os olhos...


Continuam azuis como o mar...
Aceitam-se apostas!!!

Aos três meses...






... a primeira aventura do Lucas!!!
Vira-se de costas num abrir de fechar de olhos e de seguida dá gritinhos de satisfação para que vejam a habilidade que fez!!! Está um doce...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dois meses...


...de ti.
5,340 kg
56 cm
Olhos azuis e um sorriso rasgado!!!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Pensamentos...

...tenho muitos e continuam a assombrar-me...
Está tudo tão vivo na minha memória...a cara daquele médico desumano, os toques no meu corpo dorido, o cheiro dos corredores, a sala fria, as batas verdes, as enfermeiras, as palavras duras, a minha placenta abandonada num tabuleiro, as dores para me levantar da cama, a falta de informação, o sofrimento a que foi sujeito o meu filho...
Acordo de noite com frio, aquele frio, o mesmo que tinha na sala de operações, sonho e vivo tudo de novo, tremo de medo, como tremi no momento em que me deitei na marquesa e choro as lágrimas reprimidas que não caíram enquanto estive naquele inferno.
À tantos pensamentos a rodopiar na minha cabeça e nenhum encontra lugar onde se arrumar...
Até quando? Até sempre. Nunca esquecerei...

sábado, 14 de junho de 2008

O relato...

Um mês após a vinda do Lucas ao mundo a necessidade de relatar o seu nascimento acentua-se... porque a mais ninguém pertence senão a nós, só poderia ser relatado no neste espaço e em mais nenhum lado...

A pressão acentuava-se, já íamos a oito dias da data provável do parto, as caminhadas repetiam-se e a procura por mezinhas e receitas tradicionais duplicavam... o dia 9 de Maio não me saía da cabeça, era já amanhã a data em que recusara recorrer á indução.

Na quinta (8 de Maio) ao fim do dia depois de mais um dia de caminhadas deitei-me no sofá, estava cansada, muito mais psicologicamente do que fisicamente, entrei facilmente no sono e dai ao sonho foi um pulo, sonhei que te tinha nos braços que tudo corria bem, sonhei que as águas rebentaram e... acordei, acordei com as aguas quentes a aquecer-me o corpo, sorri... chegou o momento, fiquei eufórica telefonei á Lia expliquei-lhe a situação, ela pediu-me calma e descanso “dorme ainda falta muito, vais precisar de ter força...” dizia ela num tom doce. Era 1 da manhã ninguém me conseguia parar, mudei os lençóis da cama, coloquei o resguardo plástico, procurei as velas que queria utilizar e mentalizei-me do que o meu filho estaria comigo daqui a umas horas. As contracções vieram pouco depois espaçadas por pouco tempo mas suaves como se me estivessem a dar oportunidade de as conhecer aos poucos, mantive-me com elas todo o dia nove, a Lia juntou-se a nós e passamos um dia calmo, á noite a ansiedade acumulava-se dentro de mim, eu só queria ver o meu filho, “já vai nascer do dia 10” dizia a Lia, as dores eram suportáveis mas muito menos espaçadas, cada uma deixava-me um sorriso no rosto, “falta tão pouco filho, falta tão pouco...”

A madrugada de dia 10 foi passada entre a banheira e a cama, dormir era impossível não queria perder um único segundo do meu sonho. De manhã a parteira chegou a dilatação era pouca e só nos restava esperar, uma espera que se prolongou durante todo o dia, vi o sol abandonar a minha sala e entrar pelo meu quarto as horas passavam a correr e a noite apoderou-se do dia, “já não vai nascer no dia 10” pensei. As dores apoderavam-se de mim e o cansaço também o meu corpo não pedia comida nem bebida, só queria fazer nascer o meu filho... na penumbra da noite dancei com o meu marido uma musica que nunca tínhamos dançado uma musica só nossa, a cada contracção o apoio dele a cada alivio o seu beijo foi sem duvida o momento mais feliz da minha vida, simples e sincero.

Com o raiar do dia veio o desalento, “vamos para o hospital, o trabalho de parto está muito prolongado, já não tens força nem condições para continuar, não comes nem dormes á dois dias”, estas palavras espetavam-me o coração como facas e doíam-me mais que qualquer contracção, “ a dilatação esta feita vais ver que não quando lá chegares não vai demorar nada” dizia a parteira, eu só pedia mais uma oportunidade, que acreditassem em mim, não queria acreditar no que ouvia aquelas palavras, não podia querer que ia para o local que menos desejava.

Dei entrada no hospital ás 7,30 da manhã de dia 11, pelo caminho gritei, chorei e culpei-me por não conseguir sozinha... entrei na sala de observações, dei as informações suficientes para sofrer as represálias por uma tentativa de parto em casa, foi tocada com frieza, fui tratada como uma irresponsável, a posição de face do meu filho originou uma onda de curiosidade e os toques repetiam-se sem qualquer sensibilidade a minha dor, fui nua com um penso higiénico enorme entre as pernas para uma sala onde não sabia o que ia acontecer, nunca ninguém me disse directamente o que se passava, nem que o meu filho viria ao mundo de cesariana.

A sala estava fria, as luzes encadeavam-me, as pessoas entravam, movimentavam utensílios, tocavam-me, espetavam-se sem qualquer palavra, fui anestesiada sem qualquer informação, a pressa reinava e toda a equipa falava entre si como se eu não existisse, senti o corte... tremia de frio e de medo, sentia-me impotente, insignificante... senti as mãos dos médicos a remexerem as minhas entranhas e arrancarem o meu filho de dentro de mim, o meu umbigo parecia que ia ser arrancado com a violência ... “8h20 m, 3410 kg”ouvi alguém dizer, não ouvi o meu filho chorar, não o senti, não o vi... apenas a luz branca continua a entrar pelos meus olhos...

Na outra ponta da sala alguém cuidava dele, ouvi comentários frios sobre o seu estado, sobre a minha opção... vi que o vestiam sem saber se era a roupa que tinha escolhido com tanto carinho... finalmente ouvi-o chorar... imaginei-o, queria tanto sentir o seu cheiro tal como se fosse em casa, tal como tinha sonhado... enquanto olhava desesperada para o fundo da sala sentia as mãos frias tornarem a por as minhas entranhas dentro de mim. Mais de meia hora depois alguém me deixou ver a sua cara, estava inchada os olhos não abriam e a testa tinha o dobro do tamanho, rapidamente explicaram-me que o iam levar para a neonatologia que a sua cara estava inchada pois a posição “de face” tinha-o obrigado a bater contra o meu osso... fechei os olhos nunca o imaginara assim, cheirei-o, senti a sua pele com a minha cara, senti o seu cabelo e chorei em silêncio...

As ultimas e poucas palavras que ouvi da boca do médico foi: “Pronto já está, aqui tem o seu parto natural. E para a próxima a ver se vem mais cedo que já estou a passar da minha hora...”
Afinal o sonho lindo que estava a ter no dia nove era apenas só um sonho, a mãe natureza não permitiu a sua realização. O Lucas não nasceu de mim... foi arrancado, o seu cordão foi cortado sem deixar de pulsar, não foi colocado em cima do meu peito, não o pode amamentar, só o pode pegar mais de 24 horas depois, nunca o tive comigo no serviço de obstetrícia, deram-lhe chucha e suplemento, picaram-no em ambas as mãos e ambos os braços para fazerem analises de prevenção sem autorização, deram-lhe o primeiro banho, mudaram-lhe a primeira fralda, roubaram-me tudo o que sonhei...

E era um sonho tão simples, apenas queria parir o meu filho...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Amo-te Lucas!!!

Como alguns já devem saber o Lucas já nasceu, no dia 11 de maio (Domingo) ás 8,20 da manhã, numa cesariana de urgência...
Pesa 3410 kg e mede 50,5 cm é um bebé calmo e simpático!!!
Decidiu vir ao mundo na posição mais difícil, "de caras" e por isso foi arrancado de dentro de mim em poucos minutos e esteve todo o tempo no serviço de neonatologia, longe de mim...
Foi de facto um experiência enriquecedora, pois ainda consegui fazer 5 dedos de dilatação naturalmente mas o desfecho do parto deixou-me abalada, como sabem a opção de cesariana para mim era algo que não se colocava em hipótese alguma..
Foi um fim de viagem sofrido para os três, o pai foi um Homem com um H muito grande aguentou muito e dobrou-se em dois para me apoiar a mim na obstetrícia e ao filho na neo é de facto o meu grande amor e admiro-o cada vez mais, estamos definitivamente em período de adaptação e de reflexão...
Agradeço a todos o que me apoiaram sem me questionarem e especialmente ás minhas grandes mulheres que sofreram comigo e sentiram toda a dor que eu senti, a minha grande irmã e a minha enorme mãe, Obrigada

domingo, 4 de maio de 2008

...


Hoje pelo raiar do dia apercebi-me que os pássaros cantavam de maneira diferente, o seu cantar era cristalino, límpido e fresco como que a anunciar algo de bom... fiquei no escuro parada apenas a contemplar a sua mensagem e a pensar que lindo nascer de dia.

Pensei em ti e como seria lindo nasceres juntamente com o dia, ao som dos cânticos dos pássaros, os dias certamente tornar-se-ao ainda mais lindos com a tua presença...

Acariciei a minha barriga... somos tão cúmplices... sorri e pensei no quanto te amo, no quanto te quero... deitei-me devagarinho para não te acordar abracei o teu casulo e dormi ao som dos pássaros esperando que venhas em breve para os meus braços...

Amo-te pequenote...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ás 39 semanas ...


... a apanhar o sol e a brisa da praia!!!

domingo, 13 de abril de 2008

Ás 37 semanas...

...


A nossa viagem foi de facto a viagem mais linda que fiz até agora, nasceste dentro de mim em pleno verão, anunciamos-te ao mundo no dia em que o pai fez os seus lindos 30 anos, ás tuas 12 semanas acreditei pela primeira vez que te tinha dentro de mim, vi-te pular e mexer, mostraste-me três meses menos simpáticos e fizeste questão que a mãe sentisse tudo o que uma gravida tem direito. Obrigaste o meu corpo a crescer de modo discreto, ocupaste o teu espaço aos poucos e até ás 22 semanas ninguém dava por ti a não ser a eu. Em pleno Natal veio a possibilidade de dar-te um nome masculino ou feminino, exigiste mais espaço em menos tempo e deste-me a energia e a calma que utilizei até hoje.

Agora nos últimos instantes, organiza-se o que é impossível de organizar, prepara-se o espaço para algo que não estamos preparados, sonhasse e idealiza-se um momento que nunca vivemos, mentalizamo-nos para algo que desconhecemos e ambicionamos por ter o momento mais feliz da nossa vida a qualquer momento, sem que exista a hipótese de controlar espaço, tempo ou sentimento...

É de facto um dos melhores momentos de espera da nossa vida, uma espera calma dentro de uma enorme ansiedade, uma espera que nos dá força dentro do receio, uma espera que nos excita dentro do medo, uma espera que nos fortalece enquanto nos sentimos impotentes....

Após esta longa e rápida viagem esperamos apenas que decidas vir ao mundo, do mesmo jeito que entraste nas nossas vidas... sem pressas, sem regras, sem hora marcada...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Anseio...

…por te ver, mais que nunca anseio por te ter nos meus braços.
…por saber se és perfeito, por sentir a tua respiração e o teu cheiro.
…por saber se estás bem, espero cada movimento, cada toque teu.
…por saber se estás em posição para a tua grande viagem, para poderes vir ao mundo de forma natural.
…por ter as tuas coisinhas prontas, o teu quarto e as tuas roupas preparadas.
…por conhecer o meu outro lado, por conhecer a minha força.
…por ser mãe…

quinta-feira, 27 de março de 2008

Ás 34 semanas...


...esta é a minha imagem, um corpo que se adapta para o conforto e crescimento de um pequeno ser...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dia do Pai

D.

Tenho a certeza que o Lucas terá muito orgulho em te ter como pai…
Pela cumplicidade e dedicação…
Pela amizade e amor que sentes pelo nosso pequeno…
Feliz Dia do Pai…

quinta-feira, 6 de março de 2008

Parto em casa...

Decidir ter um parto em casa não foi tarefa fácil, desde cedo percebemos que a responsabilidade iria cair somente sobre nós.
A decisão de um parto em casa deve, e no nosso caso foi, ser tomada a dois, mesmo que o homem se sinta mais reticente, é favorável que ambos procurem a informação necessária para se sentirem á vontade com esta opção. Na minha opinião é fundamental ter o apoio do companheiro.
Listo de forma básica e pessoal as vantagens e desvantagens que encontrei na opção de um parto domiciliar.

Vantagens:

Ambiente íntimo e acolhedor, a grávida e o seu parceiro encontram-se á vontade e confortáveis na sua própria casa;
Liberdade de movimentos e posições de parto;
Possibilidade de decidir quem assistirá ou não ao parto;
Liberdade de comer e beber durante o trabalho de parto;
Poder optar por não realizar enema (clister de limpeza), tricotomia (raspagem dos pêlos púbicos) e episiotomia;
Não utilizar epidural ou qualquer anestesia, possibilidade de recorrer a massagens e banhos para aliviar a dor;
Adiar o corte do cordão umbilical e amamentar o bebé no momento, sem pressas, sem regras a cumprir;

Desvantagens:

O parto em casa não é reconhecido pelo SNS, são os futuros pais que tem que se responsabilizar por tudo o que é necessário para a realização do parto, quer seja a nível material quer seja a nível humano, como por exemplo o médico ou a parteira assistente;
Em caso de emergência, é necessário transportar a mãe para o hospital;

Segundo a OMS, o parto domiciliar é tão seguro quanto o parto hospitalar para grávidas de baixo risco.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nostalgia

Ás vezes dou por mim a chorar de saudade...
Uma saudade inexplicável de algo que ainda não deixei de sentir...
O teu movimento dentro de mim...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

?

É este belo símbolo que invadiu a minha rica cabeça! Este símbolo e a linda palavra “LISTA”… ele é lista de enxoval, ele é lista de produtos a comprar na farmácia, ele é lista de material necessário de parto para ter em casa, ele é lista de maternidade no caso de necessitar dela, além das listas de compras do mês, das listas infinitas que me pedem no trabalho e da lista das listas que tenho que fazer! Estou traumatizada, não suporto ver mais listas!!!

Depois vem o bendito “?”, bem, na minha cabeça vagueiam vários destes símbolos…
Será que o Lucas está bem? Tenho uma barriga pequena e só engordei 6 quilinhos será que ele não estará pequeno demais? Mexe menos do que á umas semanas atrás, será que já não tem espaço? Será que já deu a volta? Sinto-o tanto nas minhas costelas direitas! Será que ele ficará sossegadinho até ao final do tempo, dando-me tempo para organizar as suas coisinhas e para me organizar a mim também?! Será que tenho a roupa suficiente para o puto ou será pouca? Será que tenho coisas quentes de mais ou será que afinal as peças são é frescas demais? Como estará o tempo no início de Maio? Visto roupa de Verão ou de Inverno? E a mobília será que encomendei tarde demais? Talvez não chegue a tempo…

Ahhhh estou a ficar paranóica, eu disse que isto não me ia acontecer a mim!!!

Organização precisa-se rapidamente! (ou será que tenho é organização a mais!!!)

Socorro

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Clamídia

Ora aqui está algo que nunca tinha ouvido falar…e que nenhuma médica me falou até agora.
No dia em que conhecemos a nossa parteira, ela falou-nos da Chamydia Trachomati, uma bactéria que provoca uma infecção com o nome Clamídia. Fui aconselhada a fazer análises para ver se este ser existia em mim e após a conhecermos pelo seu nome decidimos pesquisar em busca de mais informação.
Aqui fica alguma informação que vos pode ajudar:

A clamídia é uma doença sexualmente transmissível comum causada pela bactéria chlamydia trachomati, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Os sintomas desta doença são moderados ou mesmo ausentes, no entanto pode causar danos irreversíveis, incluindo infertilidade. Este microrganismo prolifera na vagina e, posteriormente migra para os outros órgãos genitais como o útero, trompas e ovários.
Esta doença infecta qualquer pessoa sexualmente activa e quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de infecção. A infecção pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral, mas também pode ser passada da mãe infectada ao bébé durante o parto natural. Essa transmissão faz-se na sua passagem pelo canal do parto, pode levar à cegueira ou originar pneumonia.
É pouco provável que esta infecção surja num casal com estabilidade de relações, no entanto, ao detectar a infecção também o parceiro deve ser submetido a análises para tal como a mulher iniciar um tratamento específico com antibióticos.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

As mudanças

Amanhã faz 27 semanas que cresço como mulher e como mãe… se nos primeiros tempos de gravidez a ansiedade e o medo do desconhecido tomou conta de mim, neste momento fui invadida por uma tranquilidade que me deixa calma e segura. A pouco mais de três mesitos de termos o nosso Lucas nos braços estou menos tolerante em relação ao mundo e a certas pessoas que me rodeiam, o marido que o diga, mas interiormente mais relaxada e curiosa em relação ao que me espera daqui para a frente.
Senti-lo balançar-se dentro de mim é sem duvida a razão desta minha paz interior. Sorrio ao ver a minha barriga estremecer e penso na dádiva que a natureza me deu ao permitir que este pequeno ser crescesse dentro de mim.
Amo-o a cada minuto que passa, a cada movimento que faz…

Nós

... ás 26 semanas...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A Parteira

Conhecer a parteira que nos vai acompanhar nesta nossa aventura foi mais um passo importante na nossa caminhada.
Para mim foi realmente o desvanecer de algumas dúvidas e de algumas imaginações que fazia em relação á senhora e ao seu trabalho.
Combinamos para as 16 horas pensando que assim ainda poderíamos aproveitar a restante tarde na capital, mas ás 19 horas saímos de lá com a cabeça pesada e com o cérebro a trabalhar a duzentos com tanta informação que a nossa massa cinzenta absorveu. Vimos imagens de partos realizados pela parteira, ouvimos histórias diversas dos 30 anos de experiência que pesam sobre os seus ombros, colocamos questões que nos acompanhavam á algum tempo, pedimos opiniões e por fim fui pesada e examinada.
Fiquei contente por saber que tinha uma boa anca para o bebé encaixar, por saber e por ver todos os acessórios de reanimação e de medição de batimentos cardíacos que possuía, por ver através das imagens a calma e a tranquilidade que passa no momento do parto e como nos vai informando de toda a evolução do trabalho de parto. Foi também importante ouvir que será a primeira a mandar-nos para o hospital se alguma coisa não estiver bem e que nos acompanhará a esse serviço se necessário.
No geral foi bastante bom este encontro, fez-nos ficar mais calmos e com a sensação que estamos no bom caminho. Esperemos então pelo próximo encontro!!!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Yoga Pré-natal


Iniciei o Yoga (normal) em Abril do ano passado no espaço “Gotas de Lys”, desde dessa época que senti que este exercício me fazia muito bem, além ficar com mais elasticidade, senti-me também mais calma, melhor comigo própria e com os outros. Quando em Setembro confirmei a minha gravidez, parei por precaução os primeiros meses. Voltei agora em Janeiro para o Yoga pré-natal e que bem que me soube!
Esta prática, fortalece os músculos de todo o corpo, (incluindo o da pélvis que tão importante se torna na gravidez) dá-nos mais flexibilidade, evita o aumento de peso desnecessário e facilita o seu desaparecimento no pós-parto. Mentalmente ajuda a que se viva a gravidez com mais harmonia, mais alegria e com maior estabilidade. Além disso alivia as tão indesejadas dores no corpo e possibilita sonos mais tranquilos.
Para mim um dos factores mais importantes e que para o meu possível parto em casa faz todo o sentido é a terapia de indução ao parto, que possibilita um trabalho de parto mais rápido e menos doloroso, opção que o espaço do “Gotas” dispõe a partir das 30 semanas de gestação. Espero que seja mais uma aliada na hora do parto!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Nós

Medo...

...também o temos, somos humanos... não temos certezas, sabemos apenas que queremos o melhor para o nosso filho, que queremos que o seu nascimento represente em nós a maior dádiva que a natureza pode dar a um ser.
Se vai correr tudo bem? Há dias em que digo Sim, outros há, que digo não sei vamos ver... que vou fazer tudo o que puder para dar ao Lucas um nascimento digno, sem pressas, com serenidade e paz, isso certamente vou.
Como lido com os comentários negativos? Bem, penso eu, tento agarrar-me aos factos, ás boas experiências, aos dados científicos, ás noticias que vêm de países muito mais desenvolvidos que o nosso. Sempre me disseram que era um caminho longo e solitário, com muitas pedras no caminho, mas nunca pensei que fosse tanto, que houvesse tanta falta de informação, tanto tabu sobre algo tão natural como nascer. Existe sempre mais alguém disponível para nos tirar força do que para nos dar.
Quero-o com tempo, quero senti-lo sem pressas, sem horários, quero cheira-lo com calma para que nunca mais esqueça aquele momento, admirar o nosso nascimento sem interferências, quero que este momento seja de nós os três sem o mundo á nossa volta...
Estarei a ser egoísta? ... É tão simples....