Nos meses finais do ano 2006 e com a vinda da sobrinha em Agosto começamos a questionarmo-nos sobre quando ter o nosso bebé, podia ser logo, mas depois pensamos nos contratos profissionais e em outros tantos embaraços que ainda acarretávamos no ano 2006. Decidimos então que 2007 era um bom ano para começar a tentar entrar para esta nova fase da nossa vida.
Em Dezembro de 2006 e já com os primeiros traços definidos, muito vagos mas definidos, começo a procurar informações sobre tudo o que me ajudasse a ter uma gravidez, um parto e um pós parto o mais agradável possível, visto que a ideia que tinha sobre este estado de graça, o parto e os locais onde eram feitos nem sempre era a melhor.
Quem nunca ouviu contar histórias horrendas sobre os partos?
Partos que correram mal, ou que demoraram eternidades, mulheres frustradas com os seus partos ou com a equipa médica que as assistiu. Mulheres a quem foram impostas regras e métodos que não concordavam?
A procura foi exaustiva, e durante todo esse tempo de procura, algo me surpreendeu e entrou na minha mente como uma flecha, um blog simples mas cheio de amor, que descrevia no preciso momento o parto de uma pequena pérola que veio ao mundo uns dias antes, curiosa comecei a ler o relato e eis que me apercebo que o parto foi em casa …em casa? Mas…ainda se faz partos em casa? Grande maluca (sim foi exactamente isto que pensei!).
Nesse dia devorei esse mesmo blog de uma ponta a outra, a ideia não me saia da cabeça e não conseguia desligar deste tema, no dia seguinte a primeira coisa que fiz foi fazer uma pesquisa sobre partos em casa, a descoberta foi morosa porque as pessoas que concordam com este tipo de procedimento ainda são poucas e tenho a ideia que tem medo de ser acusadas sem fundamento e de serem alvos de um preconceito ainda existente no nosso país, achei alguns sites como os das Doulas de Portugal, da Humpar, do Bionascimento, apercebi-me que se começava a fazer algo neste campo, li e reli os poucos relatos de partos em casa e comecei a perceber que as coisas não eram feitas em cima do joelho, que eram pensadas, que tinham fundamento, que tinham razão de ser.
Inscrevi-me do fórum das doulas, coloquei algumas questões, algumas dúvidas e procurei dados concretos para apresentar ao meu marido. Ao mesmo tempo pensei em falar a minha irmã e minha confidente sobre esta ideia mas... nem foi preciso! Assim que lhe falei das doulas, recebi da parte dela um parecer positivo, também ela já tinha procurado essa informação.
Assim com o primeiro apoio conquistado decidi falar com o meu marido, numa conversa de jantar comecei a desbobinar toda a informação que tinha sobre o assunto e só depois de lhe dar toda a informação o deixei falar! Ele mostrou-se muito receoso, disse-me que precisa de ver os pontos negativos, que precisava de ler documentos, factos e relatos, que tinha que pesquisar e que tínhamos de analisar as consequências dessa decisão. Deixei-o fazer a sua pesquisa, deixei que fosse ele a tocar no assunto novamente e não demorou muito até que ele me disse para grande espanto meu que concordava com a ideia além de termos que nos informar melhor...fiquei feliz com a opinião dele, é bom saber que podemos contar com o nosso companheiro de viagem
Em Dezembro de 2006 e já com os primeiros traços definidos, muito vagos mas definidos, começo a procurar informações sobre tudo o que me ajudasse a ter uma gravidez, um parto e um pós parto o mais agradável possível, visto que a ideia que tinha sobre este estado de graça, o parto e os locais onde eram feitos nem sempre era a melhor.
Quem nunca ouviu contar histórias horrendas sobre os partos?
Partos que correram mal, ou que demoraram eternidades, mulheres frustradas com os seus partos ou com a equipa médica que as assistiu. Mulheres a quem foram impostas regras e métodos que não concordavam?
A procura foi exaustiva, e durante todo esse tempo de procura, algo me surpreendeu e entrou na minha mente como uma flecha, um blog simples mas cheio de amor, que descrevia no preciso momento o parto de uma pequena pérola que veio ao mundo uns dias antes, curiosa comecei a ler o relato e eis que me apercebo que o parto foi em casa …em casa? Mas…ainda se faz partos em casa? Grande maluca (sim foi exactamente isto que pensei!).
Nesse dia devorei esse mesmo blog de uma ponta a outra, a ideia não me saia da cabeça e não conseguia desligar deste tema, no dia seguinte a primeira coisa que fiz foi fazer uma pesquisa sobre partos em casa, a descoberta foi morosa porque as pessoas que concordam com este tipo de procedimento ainda são poucas e tenho a ideia que tem medo de ser acusadas sem fundamento e de serem alvos de um preconceito ainda existente no nosso país, achei alguns sites como os das Doulas de Portugal, da Humpar, do Bionascimento, apercebi-me que se começava a fazer algo neste campo, li e reli os poucos relatos de partos em casa e comecei a perceber que as coisas não eram feitas em cima do joelho, que eram pensadas, que tinham fundamento, que tinham razão de ser.
Inscrevi-me do fórum das doulas, coloquei algumas questões, algumas dúvidas e procurei dados concretos para apresentar ao meu marido. Ao mesmo tempo pensei em falar a minha irmã e minha confidente sobre esta ideia mas... nem foi preciso! Assim que lhe falei das doulas, recebi da parte dela um parecer positivo, também ela já tinha procurado essa informação.
Assim com o primeiro apoio conquistado decidi falar com o meu marido, numa conversa de jantar comecei a desbobinar toda a informação que tinha sobre o assunto e só depois de lhe dar toda a informação o deixei falar! Ele mostrou-se muito receoso, disse-me que precisa de ver os pontos negativos, que precisava de ler documentos, factos e relatos, que tinha que pesquisar e que tínhamos de analisar as consequências dessa decisão. Deixei-o fazer a sua pesquisa, deixei que fosse ele a tocar no assunto novamente e não demorou muito até que ele me disse para grande espanto meu que concordava com a ideia além de termos que nos informar melhor...fiquei feliz com a opinião dele, é bom saber que podemos contar com o nosso companheiro de viagem
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