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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A vida...

...ás vezes coloca-nos em autenticas encruzilhadas, e cabe-nos a nós escolher o melhor caminho, colocar os pesos na balança e definir prioridades... é difícil, pois cada caminho apresenta-nos algo que nos atraí. E como saber se não se trata de uma maça envenenada?
Optamos pela seta que dizia "Família", deixamos a que dizia "Bens Materiais" e a que dizia "Aventura" para trás, porque afinal isso é o mais importante e é para a nossa pequena família que vivemos, para a fazer feliz e para vê-la crescer com tempo, calma e alegria...
Espero ter sido a escolha mais acertada, e que o nosso Grão um dia venha a entender que tudo foi decidido a favor dele e dos manos que iram vir, estou certa que a vida nos vai por a prova muitas mais vezes, para nos obrigar a seguir o nosso destino...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Fotos do grão..

A nossa cumplicidade...
(18 meses e meio)


... E a cumplicidade deles...
(Lucas 18 meses e meio, Rita 3 anos e três meses)

A curiosidade perante a árvore e as fitas de Natal!
(18 meses e meio)

Mais uma novidade acabadinha de chegar com o frio... A Lareira!
(18 meses e meio)

Quando o sono aperta ficamos assim...
(18 meses)

Cá em casa todos ajudam até o Lucas!!!
(17 meses)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Movimento Nascer Melhor"

O Movimento “Nascer Melhor” teve origem numa reunião realizada em Viana do Castelo, a 14 de Março de 2009, envolvendo representantes dos vários sectores da sociedade portuguesa ligados ao momento do parto, incluindo médicos obstetras, médicos de família, enfermeiros especialistas de saúde materna e obstétrica, mães, psicólogos, jornalistas, associações profissionais, de consumidores, doulas, professores das faculdades de medicina e das escolas superiores de enfermagem.O grupo sublinhou a excelência dos actuais indicadores de saúde nacionais associados aos cuidados de saúde na área perinatal, mas apontou a existência de práticas exageradamente intervencionistas e medicalizadas durante o trabalho de parto nas situações de baixo risco. Estabeleceu como princípios orientadores das práticas: o maior respeito pela fisiologia do parto na gravidez de baixo risco; a menor utilização de intervenções que carecem de fundamento científico e/ou têm como único motivo a conveniência; a criação de um ambiente de respeito, dignidade e carinho pela parturiente/acompanhante durante o parto; a promoção de alojamento conjunto mãe/recém-nascido, salvo em condições excepcionais de necessidade de cuidados que não possam ser prestados no local; o proporcionar acompanhamento contínuo da grávida por pessoa(s) escolhida(s) por esta, mesmo durante a cesariana; a maior integração da família no acontecimento, nomeadamente através de visitas à mãe e ao recém-nascido logo após o parto.O objectivo desta reunião foi reflectir sobre as práticas actualmente em vigor na assistência ao parto e propor outros olhares/orientações sobre o futuro que estas devem tomar no contexto nacional.Decorrente do panorama nacional e internacional vivenciado nesta área e tendo em conta os direitos do cidadão relativos à saúde , o grupo sentiu necessidade de elaborar um documento de consenso sobre os 10 princípios essenciais a considerar no estabelecimento de estratégias futuras para os cuidados de saúde nesta área- Os 10 Princípios de Viana.

1. Todas as grávidas e acompanhantes têm o direito de ser tratadas com respeito e dignidade, independentemente das suas convicções e opções.

2. O trabalho de parto de início espontâneo que culmina num parto eutócico (parto vaginal sem intervenções) e decorre entre as 37 e as 42 semanas, é actualmente a forma mais segura de nascimento.

3. O recurso ao parto induzido (provocado artificialmente) e à cesariana sem qualquer motivo de saúde, mas apenas por conveniência dos envolvidos, está associado a maiores riscos e é considerado pela comunidade científica internacional como uma prática injustificada.

4. O parto é um processo natural que, na maioria dos casos, apenas necessita da vigilância e apoio por profissionais de saúde. Nos casos de baixo risco estes deverão, preferencialmente, ser prestados por um enfermeiro especialista de saúde materna e obstétrica/parteira.

5. Existem casos, mesmo considerados de baixo risco, em que são necessárias intervenções de saúde para evitar complicações graves decorrentes do parto. É fundamental o acesso rápido e a existência de protocolos de transferência para cuidados de saúde diferenciados, de forma a garantir cuidados seguros no parto.

6. Promover um ambiente carinhoso, em que é permitido à grávida expressar a sua forma de ser e de vivenciar esse momento único e tão importante da sua vida, bem como ver respeitada a sua privacidade e conforto, são aspectos essenciais dos cuidados intraparto.

7. A evidência científica actual não apoia como intervenções de rotina nas parturientes de baixo risco: a tricotomia perineal (corte dos pêlos púbicos); a utilização sistemática de clisteres; a utilização sistemática de soros , ocitocina e a amniotomia (rotura artificial da bolsa de águas) no trabalho de parto; a restrição da alimentação líquida; a restrição dos movimentos; a restrição da posição do parto; a episiotomia sistemática (corte lateral dos tecidos da vagina na altura do nascimento); a aspiração sistemática das vias respiratórias no recém-nascido, que nasce com boa vitalidade.

8. A evidência científica actual aconselha como opções benéficas durante o parto nas parturientes de baixo risco: a arquitectura não-hospitalar das salas de parto, o apoio contínuo durante o trabalho de parto, a possibilidade de banho de imersão ou chuveiro durante a fase de dilatação.

9. As grávidas têm direito a receber informações completas, correctas e não tendenciosas, baseadas na melhor evidência científica disponível sobre riscos, benefícios e alternativas disponíveis para os cuidados de saúde, de forma a tomarem uma decisão informada e, se entenderem, mudarem de opinião em relação às suas escolhas. A avaliação e divulgação dos principais indicadores estatísticos associados ao parto por cada instituição de saúde necessita de ser fomentada.

10. O parto é um evento familiar, onde a possibilidade da grávida poder escolher a presença permanente de elementos próximos e de poder contactar precocemente com a restante família são aspectos essenciais para a vivência do momento.
O grupo decidiu divulgar estes princípios a toda a sociedade, de forma a avaliar os apoios que lhe seriam concedidos tendo em vista uma posterior divulgação junto das entidades com responsabilidades directas nos estabelecimentos de saúde portugueses. Se estiver de acordo com estes princípios, por favor subscreva este documento, juntando os seus dados à lista de apoiantes.


PORQUE NASCER MELHOR É POSSÍVEL...

Parabéns tia Nana...


É assim que o Lucas trata a Tia Luciana...

A tia mais presente, a tia que mais ajuda, a tia que mais ensina e também a tia que mais ralha!!!

A tia Nana fez 29 anos no Domingo 15, um monte de anos com muita coisa para contar, com muitas alegrias e tristezas, mas acima de tudo com muita compreensão pelo mundo e pelas pessoas. Uma mulher com um M muito grande e com um coração tamanho do Universo!!!

Parabéns Mana que estes 29 anos te tragam tudo o que desejas, sempre com a nossa ajuda e apoio incondicional!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

“Our child is 1 year & 6 months old.”

Esta é a frase que se lê na barra do nosso Grão, um ano e seis meses ou seja 18 meses de ti!
Passou tudo tão rápido, evoluíste tanto e fizeste-nos crescer ainda mais, a tua presença entre nós parece que sempre existiu e agora ver a casa em silêncio é uma agonia.
Agradeço todos os dias por te ter, por ter a casa desarrumada, os tachos espalhados e migalhas por todo o chão. Sorrio quando vejo a minha escova de dentes na tua tenda dos brinquedos, quando não encontro o meu telemóvel ou quando fitas de papel higiénico se espalham pelo chão…é tudo tão saudável, faz tudo parte do teu crescimento, da tua curiosidade aguçada!
Comes muito, dormes bem, falas por muitos e refilas ainda melhor
Aos 18 meses pesas 11.920 kg e medes 84 cm…
Estás um homem!!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Galinha de campo...


… não quer capoeira, é assim que me sinto, enclausurada numa capoeira.
Preciso de espaço, de sentir o cheiro da terra molhada e de pôr o pé na erva.
O Lucas, tal como a mãe delira no espaços ao ar livre, quem o quer ver entretido, é ir a um jardim ou quintal e vê-lo divertido a brincar com a areia e com as ervas.
Fica eufórico quando lhe dizemos que vamos a rua, pula e dança pela casa como se lhe tivessem dado o doce. E eu fico com o coração apertado por ver que o meu pintainho também não gosta de capoeira e que eu não tenho campo para lhe dar…
Para mim tornou-se o meu principal a alcançar: Uma casa com quintal para o meu pintainho brincar!!!


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os Dentes


Não sei quantos deveriam cá estar com a idade que o Lucas tem neste momento, conto-lhe 11, que vieram em grupos de dois ou de quatro.

A sua chegada foi mansinha, os primeiros vieram aos 7 meses, não fizeram muitos desturbios a não ser umas birras mais afinadas, os restantes também tem chegado sorrateiros.
Desejamos portanto que os restantes cheguem assim, bem discretos e silenciosos!!!

16 meses de ti....


Estás crescido...
Comunicativo...
e...
Teimoso, muiiiito teimoso!!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Debate

"Debate sobre "Nascer em Portugal" no Prós e Contras (RTP1)"

Devido à crescente tomada de consciência do que é o processo fisiológico do nascimento e das escolhas que cada mulher deve ter o direito de fazer, e de ser correctamente informada para tal, propõe-se um debate moderado, não-tendencioso e com tempo suficiente para as várias partes poderem expor as suas ideias! Pedimos um debate no programa "Prós e Contras" da RTP. Por ser uma estação pública, por ser um programa de relevância e por ser uma temática actual de importância fulcral para as gerações futuras, e de ter profissionais e adeptos com vertentes tão díspares, gostaríamos de ver esclarecido o que é necessário para nascer em Portugal, de uma forma segura e de acordo com os mais recentes estudos realizados. Contando com a presença de profissionais de saúde (médicos, enfermeiras, parteiras, neonatologistas) e de outras pessoas ligadas ao evento (pais, mães, doulas, conselheiras de aleitamento materno, educadoras perinatais), questões como o ambiente do parto, quem deve estar presente, onde se pode realizar, efeitos de procedimentos rotineiros no bem-estar da mãe e bebé, excesso ou ausência de regulamentação, entre outras, seriam analisadas e debatidas pelos intervenientes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Parabéns Amor...



Pelo teu 32º aniversário, por seres o melhor marido, amigo e companheiro...


Por seres o melhor pai do mundo...


Eu e o Lucas amamos-te muito!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Parabéns Ritinha!!!

Hoje é um dia especial, mais um dia em que tenho a sensação que a vida nos foge por entre os dedos tal como uma clara de ovo!

Hoje a minha boneca faz três anos... três anos de uma criança calma e tranquila que nos ensina a crescer a cada minuto, que evolui a uma velocidade estonteante que nos faz acreditar na vida e em tudo de bom que nela existe.



Parabéns meu amor, que a vida nos permita continuar a crescer contigo, parabéns mana pela grande mulher que foste durante as duras 25 horas de trabalho de parto, num parto pouco humanizado...

O Relato:

A Rita nasceu no dia 25 de Agosto de 2006 com 41 semanas e 1 dia, após 25 horas de um trabalho de parto induzido por normas do hospital e muito demorado.

Entrei no dia 24 de Agosto de 2006 às 11:00 horas de manhã para a indução, mas já com 2 dedos de dilatação, dedos esses que teimaram em não avançar, depois dos típicos e retrógrados formalismos da depilação e clister, fui posta a soro e foi-me introduzido um gel para acelerar a dilatação; assim permaneci com contracções irregulares mas dolorosas até às 18:00 horas, aí fizeram uma 1.ª tentativa, em vão, de me rebentarem as águas, às 21.30m a médica assistente lá conseguiu rebentar-me as águas, o que custou bastante........ Às 23.00h foi-me administrada a santa epidural e eu continuava com os mesmos dois dedos de dilatação. Passei a noite mais ou menos descansada, entre dois reforços da epidural sempre passei pelas brasas. O meu marido, esse ainda fez meio dia de trabalho e acabou por ir para casa á 1:00 da madrugada com a minha mãe e a minha irmã, pois estava tudo muito atrasado…Às 9:00 horas da manhã do dia 25 de Agosto já tinha conseguido chegar aos 6 dedos de dilatação, após ser administrado soro com um aditivo para acelerar a dilatação. Mas nessa altura eu já tinha levado os dois reforços da epidural e tive que me aguentar com dores até às 11:30m, quem sofreu foram os braços do meu marido aos quais eu me agarrava a cada contracção, a certa altura descontrolei-me e a respiração que tinhas aprendido das aulas de preparação para o parto não tinha qualquer efeito. Quando me foi dado o ultimo reforço da epidural foi dito para ir fazendo força sempre que viesse uma contracção, aí foram os melhores momentos do meu parto, sem dores e com muito força para fazer fui fazendo sempre força, mas a minha princesa estava muito subida e com uma mão na cabeça, então teve que se recorrer à ventosa e à episiotomia, da qual surgiu um edema que me deixou um bocado mal tratada, para a por na rua!!!!!!!!! Finalmente às 12.46m nasce uma princesa muito cabeluda e a ralhar com o mundo!!!!!!!!!!
Sofri um bocado, principalmente por não ser o parto que eu sempre idealizei ao longo de toda a gravidez, um parto o mais natural possível, onde só iria ter intervenção médica nos últimos momentos, onde a minha vontade seria ouvida e respeitada. Fiquei bastante desiludida por não poder passar pelo processo da dilatação em casa, junto dos que amo, e por ter passado 25 horas deitada numa cama, onde os únicos movimentos se resumiam entre mudar da esquerda para a direita e vice-versa, sujeita ás vontades de terceiros Pergunto-me se não era preferível esperar mais uns dias, uma vez que eu já estava a perder o rolhão mucoso e com contracções há dois dias??? Porque é q nos hospitais não nos é permitido andar em vez de estar sempre deitada?? Será que a minha filha não sofreu ao estar privada do liquido amniótico durante mais de 12 horas?? Por tudo isto, penso insistentemente porque não esperei mais uns dias, porque é q não optei por ter tido a minha filha em casa?????? Penso que o facto de não ter confiado mais em mim e na minha capacidade de parir segundo as leis da natureza se deveu a muito falta de informação a que nós mulheres, principalmente mães de 1.ª viagem estamos privadas, ainda continuam a haver muitas lacunas na nossa sociedade, nomeadamente na maneira como a mulher, parturiente vive o parto, assume-se que parir é mais um acto cirúrgico, cheio de complexidade e no qual os interesses e vontades da mulher não são respeitados…. De uma coisa tenho certeza, mesmo passando por esta má experiência, penso em ter mais filhos, mas, de certeza que irei exigir mais respeito pela minha opinião e lutarei para que a mulher seja dignificada e respeitadas as suas vontades!

Luciana Amieiro

Amo-vos muito minhas lindas, que a vida vos sorria sempre!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NÃO...

Antes que alguém me pergunte, não…

Não me arrependo de ter tentado ter o Lucas em casa, faria novamente, sinto que fiz o melhor e que cheguei até onde a Mãe Natureza me deixou, gostaria de poder ter tido a oportunidade de o parir e de não o submeter ao que foi submetido naquele maldito hospital.
Sinto que algumas coisas poderiam ter sido diferentes, que poderia ter feito outras escolhas e que após todo o tormento no hospital podia e devia ter reclamado os meus direitos, podia ter sido mais severa com que nos mal tratou… mas foi assim que aconteceu e não me arrependo de nada.
E sim gostaria de poder tentar novamente, sei que é difícil que as coisas mudaram, que o meu corpo e a minha mente já tem recordações passadas onde se apoiar e seria muito difícil repetir este acto sem o ligar ao passado.
No entanto ainda não desisti de um parto natural, ainda não desisti de parir um filho...
Um dia vou conseguir...

Blá blá blá

Agora a actividade mais apreciada é falar até mais não, e entre o falar aparece também o resmungar, o ordenar e queixar!!!
Eis que de repente soltou a língua e de muitas outras, surgem as mais variadas palavras:

Aua (água) – das primeiras palavras que começou a dizer.
Ão Ão – Desde de muito cedo tal como a água que o cão faz parte do seu vocabulário, devido á existência de um cão no prédio da frente que ladra constantemente á varanda.
Não – Dito assim com as letrinhas todas mesmo quando quer dizer sim.
Pai – Também muito bem soletrado e repetido vezes sem conta para chamar atenção.
Tau Tau – quando o Lucas ou algum objecto se porta mal.
– quando quer algo e quando os gritos não servem para obter o que quer.
Papa – Sempre que vê algo para comer.
Tedi – Um urso de peluche que lhe comprei quando tinha três meses ao qual não ligou nenhuma na altura, mas que agora se tornou o grande amigo do Lucas, dorme sempre com ele e de quando em vez chama por ele e leva-nos ao quarto para o irmos buscar á cama. O Teddy entra nas rotinas diárias de higiene do Lucas, enquanto nós limpamos o Lucas, ele limpa os ouvidos e os olhos ao urso e penteia-o, no final bebe o biberão com ele a tira colo e dorme com ele toda a noite atraçalhado!!!
Tente (quente) – Já algum tempo que o temos vindo a ensinar que o forno e as panelas ficam quentes, que o isqueiro do pai fica quente e o ferro de engomar também fica quente, é talvez das poucas coisas a que tem respeito, não sem antes aproximar a mão para ver se falamos a verdade. Sempre que se apercebe que o objecto está quente repete que seguida “tente” como se nos tivesse a avisar para nós não nos queimarmos!
Já tá – quando acaba de comer ou completa alguma actividade.
Não há – Quando perguntamos por alguém que não está presente.
Caca – Enquanto abre a porta para mexer no lixo, quando tenta pegar algo do chão ou quando vê a sua própria fralda suja!!!
Mãe – Das últimas palavras a serem ditas (confesso que já estava a ficar um pouco triste) mas que também sai na perfeição e com alguma insistência
Tita (Rita) – Desde que começou a estar mais em contacto com a prima Rita chama-a pelo nome mesmo quando ela não está presente.
Imita constantemente o som da varinha mágica, da bimby, do micro ondas e outros electrodomésticos!

E são estas algumas das palavras preceptivas no meio de longas conversas que tem connosco em que nós ficamos boquiabertos sem perceber nada! È realmente uma fase encantadora que nos deixa completamente babados e… exaustos!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Agora...

Esconde-se atrás dos cortinados, por sinal de organza transparente, e espera que perguntemos:

- "Onde está o Lucas? Não o vejo"

Coloca a cabecita de fora e responde:

- "Não está!!!" e ri-se contente!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Infelizmente...


A vida ás vezes pregamos rasteiras que não conseguimos compreender, a injustiça e a revoltada apoderam-se de nós e no fundo, bem no nosso inconsciente tiramos mais uma lição de mais uma queda. E assim a cada lágrima caída crescemos e tornamo-nos mais fortes...
Á minha irmã pela sua gravidez não evolutiva e a pequena Vera pela sua partida tão prematura...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O regresso...


Bem sei que o que sinto é uma injustiça para as outras mães, mas o sentimento assombra-me e teima em não me abandonar... sinto que lhe vou fazer falta, que não terei o tempo suficiente e que um dia ele me irá cobrar e sim é verdade eu estava desejosa de ir trabalhar e que ambos tivéssemos a nossa independência.
Doeu...
Hoje namorei-o como nunca, cheirei-o como se não houvesse amanha e sussurrei-lhe baixinho que o amo, pedi-lhe desculpa por uma culpa que não tenho e concluí que afinal não vivemos para os nossos filhos mas que sobrevivemos por eles, pelo seu sorriso, pelas suas graças, pelo seu olhar, pela sua vida...

sábado, 13 de junho de 2009

Aos 13 meses...

Estás com uma personalidade cada vez mais vincada;
Cresces a olhos vistos, fazes travessuras e ris delas, danças e fazes birras do tamanho do mundo.
Fazes grandes conversas e nós pais desesperamos para perceber uma palavra que seja!!!
Exiges a nossa atenção e se não te a damos por completo reclamas em alto e bom som;
Dormir de dia é uma tarefa difícil e de noite dormes como uma pedra;
A sopa deixou de ter graça e o prato do vizinho é sempre mais apetitoso que o teu!
Os teus dentes fizeram uma pausa depois de virem quatro ao mesmo tempo.
Ir á praia contigo é divertido mas esqueçam a toalha sem areia ou uma boa tarde esticada na areia...

Parto Domiciliar – Perguntas e Respostas

Este texto foi adaptado ao português do Brasil. A necessária acentuação e uma formatação que auxilia a leitura foi feita por Ricardo Herbert Jones que nos deixou este pequeno texto de introdução:

"
Eu acho este texto muito esclarecedor para futuros pais que estão interessados na possibilidade de um parto domiciliar. Ao mostrar como este procedimento é conduzido na Inglaterra ele pode nos abrir um caminho para desmistificar o hospital e mostrar as verdadeiras faces da assistência ao parto domiciliar planejado. Com segurança, afeto e dignidade."


Parto Domiciliar – Perguntas e Respostas mais frequentes para quem deseja fazer escolhas informadas

1) E se você quiser tomar algo para a dor?

Existem varias formas de alivio da dor que estão disponíveis num parto domiciliar. Varias técnicas de gerenciamento da dor que você mesma pode controlar ajudam muito, mas também existem medicações que podem ser usadas num parto em casa para ajudar a mãe a lidar com a dor. Na Inglaterra, parteiras normalmente levam o gás Entonox (Oxido Nitroso e Oxigênio, também chamado de "gás e ar") para o atendimento em domicilio, e opiáceos injetáveis como Pethidine podem ser usados se essa for a sua preferência.

2) Você não poderá tomar a anestesia peridural em casa?

Se você achar, durante o trabalho de parto, que você realmente quer a anestesia, a transferência para o hospital será feita para que isso seja possível. Você poderá achar a espera difícil, mas mantenha em mente que mesmo mulheres que tem um parto planejado no hospital muitas vezes também precisam esperar para receber a peridural. Anestesia peridural deve ser administrada por um anestesista e é difícil prever quando um deles estará disponível, já que anestesistas normalmente trabalham em diversas áreas do hospital e não apenas na área de maternidade. Eles podem ter sido chamados para aplicar anestesia de emergência em alguém que acabou de se acidentar, por exemplo. Sua parteira poderá ligar com antecedência assim que você decidir pela transferência, para tentar fazer com que você receba a anestesia assim que chegar ao hospital.

3) E se você tiver uma hemorragia pós-parto?

Parteiras levam para partos domiciliares as mesmas medicações que são usadas para expelir a placenta e contrair o útero que se usam em hospitais. Incluindo ocitocina e ergometrina, muitas vezes administrados em combinação com o nome Syntometrine. Se esses remédios não controlarem a hemorragia, a parteira chamara uma ambulância e você será transferida, e administrara medidas de emergência no meio tempo, como dar fluidos intravenosos e manualmente comprimir o útero.

*Porem, é significantemente menos provável que você terá uma hemorragia pós-parto num parto domiciliar do que num parto hospitalar*, porque o risco de hemorragia pós-parto aumenta com intervenções como fórceps ou ventosa e indução de trabalho de parto, que são somente feitas no hospital.

4) E se você precisar de fórceps ou ventosa?

No passado, médicos de família, às vezes, utilizavam fórceps em partos domiciliares. Porém, partos com fórceps aumentam os riscos para o bebe (por exemplo: contusão na cabeça, ou complicações como distócia de ombro) e para a mãe (laceração extensa e/ou sangramento) . Por essas razões, partos com fórceps não são realizados em domicilio na Inglaterra hoje em dia. Se você precisar de fórceps, por exemplo, se o trabalho de parto não evoluir no segundo estagio, você será transferida para o hospital. Algumas mulheres nessa situação chegam ao hospital e dão a luz naturalmente, enquanto outras realmente precisam de fórceps. Normalmente não é uma situação emergencial, mas transferência por progressão demorada pode ser desconfortável e frustrante para a mãe.

5) E se você precisar de uma cesárea?

Se você precisar de uma cesárea você será transferida para o hospital. A maioria das cesáreas não planejadas é realizada por progressão lenta do trabalho de parto, onde nem a mãe nem o bebe estão em perigo imediato. Uma cesárea assim pode ocorrer depois que a mãe for transferida para o hospital por progressão lenta, talvez tenha tomado a anestesia peridural para descansar um pouco, e um soro de ocitocina sintética para acelerar o trabalho de parto. Também pode ocorrer apos uma tentativa frustrada de trazer o bebe ao mundo com fórceps ou ventosa.

O termo "cesárea de emergência" pode ser confuso, porque uma cesárea de "emergência" significa de fato apenas que é uma cesárea que não foi planejada no inicio do trabalho de parto, não fazendo diferença se o bebê e a mãe estão em perigo imediato ou não. O que assusta a maioria das pessoas é uma "cesárea de emergência real", onde o bebe deve ser tirado do útero com urgência. Isto raramente ocorre em gestações de baixo risco que termina em trabalho de parto fisiológico (espontâneo). Porém, pode acontecer. Os batimentos cardíacos do bebe podem indicar para a parteira que o bebe esta em stress severo. Talvez o cordão esteja enrolado no pescoco - o que ocorre, em media, em um terço de todos os partos e normalmente não acarreta problemas - mas em alguns casos o bebê pode ter sua fonte de oxigênio comprometida. Talvez o cordão tenha ficado comprimido dentro do útero. A mãe pode estar sangrando por causa de um descolamento parcial da placenta ou, muito raramente, de uma ruptura do útero. Em uma situação de emergência extrema como essas, a parteira chamaria uma ambulância imediatamente, e iria telefonar para o hospital e pedir que seja preparada uma sala no centro cirúrgico e uma equipe chamada. A ambulância, então, levaria a mãe diretamente para o centro cirúrgico. Durante a espera pela ambulância e transferência, a parteira pode inserir o soro intravenoso ou deixar a entrada de uma veia preparada para a colocação do soro assim que a ambulância chegar ou já no hospital. No passado, equipes obstétricas eram levadas de helicóptero para emergências extremas em partos domiciliares. Porem, esse tipo de assistência foi sendo extinta na Inglaterra por se ver que, em geral, a assistência era menos segura e menos efetiva do que a transferência para o hospital.

Então quanto tempo você perderia ao ser transferida para o hospital? Obviamente depende da distancia entre a sua casa e o hospital, condições de transito, mas mesmo se você já estiver no hospital, a sala no centro cirúrgico precisara ser preparada e a equipe chamada. Existe uma tabela interessante num artigo por Tuffnell et al (veja as referencias abaixo) que lista os passos necessários entre a decisão pela cesárea e a retirada do bebe. Se você esta em trabalho de parto no hospital quando o seu bebe mostra sinais de stress, você ira se surpreender com o tempo que leva entre o medico indicar a cesárea e a cirurgia efetivamente começar.

Na Inglaterra a diretriz para retirada do bebe através de uma cesárea é 30 minutes entre decisão e nascimento, mas pesquisas sugerem que essa diretriz nem sempre é possível de ser seguida. Por exemplo, MacKenzie e Cook (2001) viram que, em media, o tempo entre decisão e nascimento em cesáreas de emergência onde havia stress fetal foi 42.9 minutos no grande hospital escola em Oxford, Inglaterra, onde a pesquisa foi feita. Tuffnel et AL (2001) viram que:

"66.3% das mulheres tiveram o bebe em 30 minutos; 88.3% em ate 40 minutos e 29 (4%) ainda não haviam tido o bebe em 50 minutos. Se a mulher fosse levada ao centro cirúrgico em 10 minutos, 409 de um total de 500 (81.8%) tiveram os bebes em 30 minutos e 495 (97%) em 40 minutos." Parece inevitável que durante a transferência do domicilio para uma cesárea de urgência se perca algum tempo, comparado com um parto planejado no hospital. Porem, dependendo de quanto tempo em media levara a sua transferência, a diferença não seja tão grande quanto se imagina. Se você puder chegar no centro cirúrgico em 20 minutos, por exemplo, a diferença será realmente muito pequena.

A questão para a maioria das mulheres é qual o real risco de necessitarem uma cesárea de urgência. Se você não esta numa categoria de risco, e você não teve intervenções durante o trabalho de parto que aumentem os riscos (por exemplo: indução, condução de trabalho de parto), as chances são realmente muito pequenas. Apenas você poderá decidir qual combinação de riscos é aceitável para a sua família.

6) E se o cordão estiver enrolado no pescoço?

Em media 1 em cada 3 bebes nasce com o cordão enrolado no pescoco. Pode ser apenas uma volta, ou duas, ou três ou mais. Apesar de ser assustador quando ocorre, normalmente não é um problema; alguns bebës precisam de medidas de ressuscitação como massagear a pele, administrar ar ou oxigênio com balão ou mascara, mas a maioria fica bem sem nenhuma intervenção. Ocasionalmente pode ser mais serio, não importando onde o bebe nasce. E o problema seria tratado em casa da mesma maneira que seria tratado no hospital, em quase todos os casos.

Se o cordão está muito apertado, a cabeça do bebe pode não descer e os batimentos cardíacos iriam com quase toda a certeza mostrar padrões não tranquilizadores quando o cordão fosse comprimido durante as contracções, quando a cabeça fosse empurrada para baixo. Parteiras atendendo em domicilio monitoram regularmente os batimentos do bebe, e se estes se mostrassem não tranquilizadores, você então seria transferida para o hospital. Se os batimentos se mantivessem não tranquilizadores você então terá uma cesárea.

Porem, na maioria dos casos, o cordão está solto o suficiente para permitir o nascimento através do parto normal. Se o bebe não mostra sinais de stress mais cedo no trabalho de parto e a sua cabeça desce no canal de parto, então a situação seria gerenciada da mesma maneira não importando onde você esta - afinal, não teria tempo de ser feita uma cesárea a tempo mesmo no hospital se o seu bebe apresentar batimentos não tranquilizadores nos últimos 10 minutos do trabalho de parto. Quando a cabeça coroar, se o cordão está solto o bastante, a parteira ira passá-lo por cima da cabeça do bebe ou ira aparar a cabeça do bebe bem próximo ao seu períneo enquanto o corpo sai e dar uma "cambalhota" para que o bebê nasça através da circular do cordão. Se o cordão está muito apertado a parteira pode clampear e cortar o cordão assim que a cabeça coroar. Porem, muitas parteiras experientes sentem que é quase nunca necessário cortar o cordão em uma situação assim porque o útero contrai e a barriga do bebe desce, então o cordão ira ficar mais solto. Como uma parteira disse, o pior caso é quando o cordão rompe assim que nasce o bebe; e qual a diferença entre romper e cortar?

Cortar o cordão muito cedo é contra indicado por duas razões principais. Primeiro, se os ombros do bebe ficarem presos apos o cordão ser cortado não existira fluxo de oxigênio ate que ele nasça. Segundo, cortar o cordão prematuramente não permite que o bebe receba uma quantidade significativa de sangue que normalmente seria transferida da placenta e cordão nos primeiros minutos apos o nascimento, e hoje em dia existem inúmeras pesquisas que mostram que esse sangue diminui o risco de anemia na infância, entre outros problemas.

Se o bebe não esta em boas condições ao nascer então a parteira ira ressuscitá-lo, e os passos tomados em casa são, ao menos em primeira instância, os mesmos que se tomaria no hospital.

7) E se houver prolapso de cordão?

Prolapso de cordão é uma dessas situações de emergência que dão pesadelos as parteiras. Apresentação de cordão ocorre quando o cordão umbilical sai antes do bebe. Quando a cabeça desce, o cordão é comprimido e isso pode restringir o fluxo de oxigênio para o bebe. Prolapso de cordão é o próximo estagio - quando o cordão sai do útero antes do bebe, e pode ser sentido na vagina.

Algumas vezes a parteira ou medico podem empurrar o cordão de volta para cima, segurando a cabeça do bebe enquanto o fazem. Porém, muitas vezes uma cesárea de emergência será necessária. Se o prolapso de cordão ocorrer em casa, a sua parteira provavelmente ira pedir que você fique de quatro, com a sua cabeça mais baixa que o corpo e o bumbum levantado. Isso tira a pressão do seu colo de útero e, se der certo, do cordão também. A parteira pode ficar com uma mão dentro de você, segurando a cabeça do bebe para longe do cordão, enquanto espera a ambulância chegar. Ela poderá ficar nessa posição enquanto a ambulância leva você para o hospital. Uma imagem interessante para os seus vizinhos - mas potencialmente uma que salvara o seu bebe. Porem, não há como negar que esta é uma complicação onde qualquer perda de tempo pode ser fatal; não há duvidas que um hospital é o melhor lugar para um prolapso de cordão. A questão é qual a possibilidade real de algo assim ocorrer?

Prolapso de cordão é uma complicação que pode ser falta em casa ou no hospital. Um estudo de partos domiciliares planejados do National Birthday Trust Fund da Inglaterra relatou incidência de prolapso de cordão. Em grupos domiciliares e hospitalares totalizando 10.695 mulheres, apenas um prolapso de cordão ocorreu, no grupo domiciliar, mas não houve morte fetal relatada*. Os autores apontam que prolapso de cordão ocorre em media uma vez a cada 900 partos (apresentação de cordão uma vez a cada 300), mas é muito mais comum em certas categorias de alto risco: bebes pélvicos ou transversos, bebes pequenos, excesso de liquido amniótico.

Poucas mulheres que planejam um parto domiciliar estarão em alguma destas categorias acima listadas.

**Nota: fomos contatadas pela mãe que participou deste estudo. Ela estava planejando um parto domiciliar, mas decidiu no fim da gestação por ter um parto hospitalar. Ao chegar no hospital em trabalho de parto, foi visto que ela tinha um prolapso de cordão e o bebe morreu. Não está claro se este é o caso mencionado acima. Como ela estava originalmente planejando um parto domiciliar, a morte de seu bebe será contada como morte no grupo de parto domiciliar planejado. Note que ela não estava em casa e nem sendo transferida quando isso ocorreu, ela estava no hospital. Bebes algumas vezes morrem por conta desse problema, não importando onde a mãe estava - mas o problema é que se acontece quando ela estava em casa, alguém, em algum lugar, ira culpar o fato de que era um parto domiciliar. Se ela estava no hospital, será apenas "um desses casos tristes".*

8) E se houver distócia de ombro?

"Distócia de ombro" significa que a cabeça do bebê saiu, mas os ombros ainda estão presos dentro da mãe e não nascem espontaneamente com a próxima contração. Representa perigo de vida para o bebê já que ele não pode respirar até que o corpo saia - não há espaço para inflar os pulmões - mas o cordão pode ser comprimido já que a cabeça já saiu. É uma situação que pode ser aterrorizante tanto para o profissional de saúde quanto para a mãe, não importa aonde ocorra.

Todas as parteiras na Inglaterra devem ter sido treinadas em gerenciamento de emergência de distócia de ombros, e as manobras para liberar o ombro preso podem ser feitas tanto em casa quanto no hospital. Elas incluem mudar a mãe para uma posição onde deixe mais espaço para o bebê se mover através da pelve, a manobra de McRoberts onde a mãe é colocada de costas e os seus joelhos são empurrados na direção das axilas, e a parteira manualmente libera o ombro do bebê.

Existe apenas uma manobra que só pode ser feita no hospital e não em casa, mas esta é virtualmente não existente na Inglaterra - a manobra de Zavanelli, onde a cabeça do bebê é empurrada de volta para o corpo da mãe e aí é feita a cesárea. Por causa do tempo que levaria para a cesárea ser realizada, as circunstâncias onde esta manobra salvam a vida do bebê são extremamente raras.

9) E se o bebê precisar de ressuscitação?

Parteiras na Inglaterra normalmente levam equipamento de ressuscitação para partos domiciliares, e todas tem treinamento em ressuscitação de recém-nascidos. A maioria dos métodos de ressuscitação usados em hospitais está disponível para partos domiciliares, especialmente os que são utilizados após um parto normal espontâneo.

"Ressuscitação" é um termo que se usa para várias medidas diferentes que objetivam encorajar ou possibilitar um recém-nascido a respirar por si próprio. As formas mais comuns incluem:

· Estimular o bebê massageando vigorosamente sua pele

· Aspirar a boca e o nariz com, por exemplo, uma seringa estilo pêra ou uma máquina de aspirar nariz para remover muco, etc, que podem estar obstruindo as vias aéreas

· Ventilar o bebê - dando ar e oxigênio pressurizado. Isso pode ser feito com um "ambu" ou "saco e mascara", que a parteira opera manualmente, ou por entubação, onde um tubo é colocado na traquéia e que pode ser ligado a um aparelho de ventilação

· Se a respiração do bebê está fraca porque a mãe recebeu Pethidine ou outros opiáceos durante o trabalho de parto, o antídoto Naloxone (Narcan) pode ser administrado

Aspiração, administrar Naloxone, dar oxigênio e ventilar com saco e mascara podem ser feitos em casa. Intubação também pode ser feita em casa desde que a parteira seja treinada para isso, mas é um procedimento que por sis ó pode ser perigoso para o bebê e pode ocasionar ou piorar o stress respiratório, e normalmente só é feito no hospital, e mesmo lá somente em situações com sério risco. Se ressuscitação prolongada for necessária, as parteiras utilizarão a ventilação com saco e mascara até que o bebê seja transferido para o hospital. As diretrizes da Organização Mundial de Saúde para ressuscitação de recém-nascidos incluem informações sobre como ventilar um bebê usando saco e mascara. Note-se que é a mesma recomendação para primeiros socorros não importando onde o bebê nasceu.

De uma maneira geral, partos domiciliares na Inglaterra são atendidos por duas parteiras, então se por ventura tanto a mãe quanto o bebê necessitarem de ajudam logo após o parto, uma profissional estará disponível para cada um.

Abaixo alguns comentários de uma parteira com experiência em partos domiciliares e hospitalares.

*A visão de uma parteira sobre ressuscitação em partos domiciliares*

O que eu tenho disponível para ressuscitação de recém-nascidos em casa é:

· Peço para a mãe e o pai terem várias toalhas disponíveis, e nós as aquecemos quando chega perto da hora do bebê nascer

· Uma superfície reta e firme para ressuscitação (uma bandeja grande é portátil, o chão funciona bem para uma emergência, o topo de uma cômoda ou um trocador é o ideal) num quarto quente e sem vento

· Um bom abajur para verificar a cor do bebê (não necessário se o bebê está chorando)

· Equipamento para aspiração manual em caso de mecônio ou outra obstrução das vias aéreas

· Oxigênio e um ambu, com vários tamanhos de mascaras diferentes para bebês de tamanhos diferentes, para inflar os pulmões

· "Gudel airways" - útil quando as narinas do bebê não funcionam, para que ele possa respirar pela boca até chegar ao hospital

O que eu não tenho disponível, e que existe no quarto no hospital:

Equipamento para aspiração mecânica

· Laringoscópio e tubo endotraqueal

· Medicação (apesar de que eu posso, teoricamente, levar Narcan caso a mulher decidir usar Pethidine, e eu posso levar quaisquer outros tipos de medicação comigo)

· Alguém para vir correndo assim que eu apertar o botão de emergência no quarto


Porém, se eu estivesse num o parto domiciliar onde o bebê não respire no primeiro minute, eu pediria que alguém chamasse os paramédicos, que trazem consigo o equipamento de aspiração mecânica, o laringoscópio e tubo endotraqueal, e provavelmente os remédios também. E eles sabem utilizá-los e estão bem treinados.

Escrito por *Viv*, parteira inglesa

O estudo do National Birthday Trust Fund da Inglaterra sobre partos domiciliares mostrou que bebês planejados para nascer em casa têm menos chances de precisar de qualquer forma de ressuscitação do que bebês planejados para nascer no hospital, mas os riscos foram similares. Bebês que nasceram no hospital após uma transferência de um parto planejado para ser domiciliar têm mais chances de precisar de ressuscitação, porém muitos desses casos de transferência ocorrem por complicações que aconteceram durante o trabalho de parto. E, claro, como esses bebês nasceram no hospital, o fato de suas mães terem originalmente planejado partos domiciliares não afetou a disponibilidade de atendimento de ressuscitação para os bebês.

Resultados do estudo:

Partos domiciliares planejados:

Partos hospitalares planejados:

Aspiração: 11.3%

Aspiração: 18%

Saco e máscara: 5.6%

Saco e máscara: 9.1%

Intubação: 0.6%

Intubação: 0.8%


9) E se o seu bebê morrer?

Como você irá reagir? Alguns bebês morrem após ou durante um parto domiciliar. Alguns bebês morrem após ou durante um parto hospitalar. A morte pode ser causada por deformidade congênita, ou por problemas que aconteceriam não importando o local do nascimento. Muito raramente um bebê que morre após um parto domiciliar teria sobrevivido se o parto fosse realizado no hospital. Talvez uma cesárea de urgência é necessária, e a transferência para o hospital é demorada. E o outro lado também é verdadeiro - alguns bebês morrem após partos hospitalares e poderiam ter sobrevivido num parto domiciliar. Isso pode ocorrer por problemas respiratórios decorrentes de uma cesárea, infecção hospitalar, ferimentos após parto com fórceps, reações adversas a medicamentos dados à mãe durante o trabalho de parto, ou stress ou ferimento decorrente de indução ou condução do trabalho de parto.


Algumas vezes não é possível saber se o resultado final poderia ter sido diferente em outro local. As pessoas especulam, mas em casos individuais, é difícil saber. O que nós podemos fazer é ver os resultados de um grande número de partos domiciliares planejados e perguntar se é mais provável um bebê morrer - ou ser ferido - em casa ou no hospital. Muito do conteúdo deste site é dedicado à essa pergunta, e o consenso da imensa maioria dos especialistas é que bebês não correm maior risco de morrer, e mães e bebês correm menor risco de ferimentos quando se escolhe um parto domiciliar. Dê uma olhada nas páginas de pesquisa para sumários de todas as pesquisas recentes sobre parto domiciliar às quais eu tive acesso. Há dois relatos de parto neste site de famílias cujos bebês morreram após um parto domiciliar. Em ambos os casos o bebê não respirava sozinho, e apesar de ressuscitação imediata e transferência rápida para o hospital, ambos morreram. Nos dois casos, os pais tiveram seu próximo bebê em casa. Leiam os relatos de Nicky e Megan, em memória dos bebês que elas perderam, e em celebração dos bebês que vivem.





*Referências* *Mackenzie and Cooke, 2001:*
BMJ 2001;322:1334- 1335 ( 2 June )
Prospective 12 month study of 30 minute decision to delivery intervals for
"emergency" caesarean section
I Z MacKenzie, clinical reader in obstetrics and gynaecology, Inez Cooke,
clinical lecturer in obstetrics and gynaecology.
Nuffield Department of Obstetrics and Gynaecology, University of Oxford,
John Radcliffe Hospital, Oxford OX3 9DU

*Tuffnell et al, 2001*
BMJ 2001;322:1330- 1333 ( 2 June )
Interval between decision and delivery by caesarean sectionare current
standards achievable? Observational case series
Derek J Tuffnell, consultant, Kath Wilkinson, clinical governance support
officer, Nicola Beresford, senior house officer.
Maternity Unit, Bradford NHS Trust, Bradford BD9 6RJ

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O seu primeiro balão!


Interessante como há bem pouco tempo atrás nas festas e romarias, via as putos agarrados ás saias das mães a pedir um balão e pensava que tão cedo não me apanhavam numa cenas daquelas... não é que agora o meu também já gosta deles?! Não o pediu é certo, foi apenas um capricho do pai.. mas ele ficou tão feliz e intrigado quando largava o cordel e o via subir até ao tecto!!!
São estas pequenas coisas que nos fazem felizes...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A Mãe Natureza...


... é sábia e mais que ninguém sabe o que faz e quando faz, eis que se encarregou de deixar germinar mais uma plantinha num terreno grande de coração, forte e cheio de amor para dar.
Á minha irmã, cunhado e sobrinha, muitos parabéns pela vossa segunda dádiva, que sejam 9 meses cheios de felicidades de calma e tranquilidade...

sábado, 23 de maio de 2009

A Festa

E como não podia faltar, aqui ficam as fotos da festa do primeiro aniversário do Lucas, uma festa simples com a família e amigos mais próximos, realizada numa quinta com espaço para correrias e brincadeiras!!!



Pai e filho em plena cumplicidade!!!


A mesa dos doces, toda confeccionada por nós, tal como o almoço!!!


O Espaço - Amplo, fresco e muito calmo!!!


Claro que tudo isto não seria possível, sem a determinação, insistência e amor de certas pessoas.
Obrigada de coração a Tia Luci, a Avó Joaquina e ao meu grande marido que teve a paciência de esperar até eu encontrar o sitio ideal!!!
Para o ano teremos mais!!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Há um ano atrás

Há um ano atrás não te pari...
Há um ano atrás não te peguei, não te amamentei, não te dei colo, não te senti...apenas te cheirei...
Hoje ainda tenho o teu cheiro no meu nariz...
Neste dia é só isso que me quero recordar, tudo o resto é esquecido...

Obrigada por tudo o que me tens ensinado, obrigada por tudo o que me dás, obrigada por me fazeres sorrir todas as manhãs...

Amo-te filho, parabéns pelo teu primeiro ano de vida...
Que todos os dias da tua vida sejam um sorriso lindo como o teu!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Bem Vinda Daniela!!!

No dia em que o Lucas completou onze meses nasceu a doce Daniela...
... num parto muito rápido, não humanizado mas com algumas coisas a evoluir nesse sentido, por exemplo a ausência da episiotomia da praxe, a mãe nem um ponto levou...
Parabéns aos pais, mana e doce Daniela que veio ao mundo num dia tão especial!

10... e 11!!!


Pois é isto dos dias, das semanas e dos meses é uma coisa que passa a correr...
E com isto já lá vão 11 meses que o Lucas ilumina a nossa vida, 11 meses de surpresas, 11 meses de aprendizagem, 11 meses de regras quebradas!!!
Quais manuais, livros e outros que tais...
Quais médicos, enfermeiros e especialistas...
Nada como ter um garoto, mexido, teimoso e com uma personalidade muiiiito forte para aprender que nem tudo o que se diz é para fazer!!!

com 10 meses a teimar com o pai!!!


aos 11 meses em plena cumplicidade com a prima Rita!

quinta-feira, 19 de março de 2009


Tenho um homem que me rodeia, que está presente quando rio, que me afaga quando choro, que ri quando o seu filho graceja, que chora quando o seu filho se magoa.
Tenho um Homem ao meu lado que é grande...porque além de não saber, além de nunca lhe terem ensinado... é um Grande Pai!!!
Porque hoje é um dia especial, porque hoje é o teu primeiro dia...

Feliz dia do Pai...

Amo-te Vi


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Nove meses...

Os mesmos meses que viveste dentro de mim... mas agora... agora cá fora tudo é diferente e estes nove meses foram bem diferentes, bem sofridos, bem cansativos.
Foram nove meses de aprendizagem mútua, nove meses de crescimento, nove meses de muitas lágrimas e especialmente nove meses de muitas alegrias.
Vi-te evoluir de dia para dia, acompanhei as tuas etapas, vi-te sorrir pela primeira vez, olhei-te enquanto dormias, vi-te virar e depois sentar, incentivei-te a gatinhar, dei-te a tua primeira sopa e mostrei-te novos sabores e agora... agora aos nove meses e poucos dias tenho-te a andar por toda a casa, a gritar de alegria e a dizer mama!
Nove meses no papel de mãe, nove meses a viver para ti, a viver por ti...
Amo-te filho, que estes teus passos sejam os primeiros de muitos, bem dados, na tua longa vida.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vamos acreditar!!!

Parto natural na MAC

Até ao final deste ano, a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, deverá contar com um centro de nascimento, um espaço preparado para receber mulheres que queiram um parto com o mínimo de medicalização.

A garantia foi dada esta quinta-feira por Jorge Branco, presidente do conselho de administração da maternidade, durante a apresentação do equipamento para o novo Banco de Leite Humano.

Jorge Branco explicou que este novo espaço será constituído por dois quartos, com banheiras que permitam às grávidas fazerem a dilatação na água, uma sala de estar («não de espera») e salas de observação. O objectivo é que as grávidas possam beneficiar de um ambiente tranquilo e familiar, ao contrário do que acontece nos hospitais. As alterações começarão logo à entrada, uma vez que as mulheres que forem para o centro de nascimento entrarão por outra porta, que não a das Urgência, garantindo maior privacidade e mais tranquilidade.

Durante o parto, as mulheres não terão de estar ligadas ao soro, nem será administrada ocitocina. Também não haverá recurso a epidural à partida. Em relação ao CTG (aparelho que mede o batimento cardíaco do bebé), a MAC irá adquirir aparelhos de telemetria (uma espécie de CTG portátil), que permitirá às grávidas caminharem durante o trabalho de parto e terem os filhos na posição que lhes for mais confortável. A grávida poderá ainda ter dois acompanhantes, durante todo o tempo, na sala de parto. A família poderá estar à espera na sala de estar.

Os profissionais de saúde que irão trabalhar neste espaço terão formação adequada para o parto natural. As mulheres terão de ser seguidas na MAC para poderem ter os filhos neste espaço. A MAC partiu para este objectivo, segundo Jorge Branco, devido à grande procura por parte das mães e a uma grande vontade dos profissionais da maternidade em tornar o parto humanizado mais acessível.

Ainda segundo Jorge Branco, o centro de nascimento poderá custar cerca de 200 mil euros. Neste momento, falta «apenas» ter o dinheiro para a obra começar. No entanto, o director da MAC está confiante de que conseguirá avançar com o projecto em breve.


Será que os irmãos do Lucas vão poder nascer naturalmente...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

8 meses...


8,730 kg
70 cm
45,3 perímetro cefálico

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Aos sete meses...


Irrequieto como sempre, um pouco menos chorão e mais comunicativo, com dois "ratinhos" dentro da boca e com a pressa de andar nas pernas, assim está o Lucas no final de 2008!