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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Parabéns Ritinha!!!

Hoje é um dia especial, mais um dia em que tenho a sensação que a vida nos foge por entre os dedos tal como uma clara de ovo!

Hoje a minha boneca faz três anos... três anos de uma criança calma e tranquila que nos ensina a crescer a cada minuto, que evolui a uma velocidade estonteante que nos faz acreditar na vida e em tudo de bom que nela existe.



Parabéns meu amor, que a vida nos permita continuar a crescer contigo, parabéns mana pela grande mulher que foste durante as duras 25 horas de trabalho de parto, num parto pouco humanizado...

O Relato:

A Rita nasceu no dia 25 de Agosto de 2006 com 41 semanas e 1 dia, após 25 horas de um trabalho de parto induzido por normas do hospital e muito demorado.

Entrei no dia 24 de Agosto de 2006 às 11:00 horas de manhã para a indução, mas já com 2 dedos de dilatação, dedos esses que teimaram em não avançar, depois dos típicos e retrógrados formalismos da depilação e clister, fui posta a soro e foi-me introduzido um gel para acelerar a dilatação; assim permaneci com contracções irregulares mas dolorosas até às 18:00 horas, aí fizeram uma 1.ª tentativa, em vão, de me rebentarem as águas, às 21.30m a médica assistente lá conseguiu rebentar-me as águas, o que custou bastante........ Às 23.00h foi-me administrada a santa epidural e eu continuava com os mesmos dois dedos de dilatação. Passei a noite mais ou menos descansada, entre dois reforços da epidural sempre passei pelas brasas. O meu marido, esse ainda fez meio dia de trabalho e acabou por ir para casa á 1:00 da madrugada com a minha mãe e a minha irmã, pois estava tudo muito atrasado…Às 9:00 horas da manhã do dia 25 de Agosto já tinha conseguido chegar aos 6 dedos de dilatação, após ser administrado soro com um aditivo para acelerar a dilatação. Mas nessa altura eu já tinha levado os dois reforços da epidural e tive que me aguentar com dores até às 11:30m, quem sofreu foram os braços do meu marido aos quais eu me agarrava a cada contracção, a certa altura descontrolei-me e a respiração que tinhas aprendido das aulas de preparação para o parto não tinha qualquer efeito. Quando me foi dado o ultimo reforço da epidural foi dito para ir fazendo força sempre que viesse uma contracção, aí foram os melhores momentos do meu parto, sem dores e com muito força para fazer fui fazendo sempre força, mas a minha princesa estava muito subida e com uma mão na cabeça, então teve que se recorrer à ventosa e à episiotomia, da qual surgiu um edema que me deixou um bocado mal tratada, para a por na rua!!!!!!!!! Finalmente às 12.46m nasce uma princesa muito cabeluda e a ralhar com o mundo!!!!!!!!!!
Sofri um bocado, principalmente por não ser o parto que eu sempre idealizei ao longo de toda a gravidez, um parto o mais natural possível, onde só iria ter intervenção médica nos últimos momentos, onde a minha vontade seria ouvida e respeitada. Fiquei bastante desiludida por não poder passar pelo processo da dilatação em casa, junto dos que amo, e por ter passado 25 horas deitada numa cama, onde os únicos movimentos se resumiam entre mudar da esquerda para a direita e vice-versa, sujeita ás vontades de terceiros Pergunto-me se não era preferível esperar mais uns dias, uma vez que eu já estava a perder o rolhão mucoso e com contracções há dois dias??? Porque é q nos hospitais não nos é permitido andar em vez de estar sempre deitada?? Será que a minha filha não sofreu ao estar privada do liquido amniótico durante mais de 12 horas?? Por tudo isto, penso insistentemente porque não esperei mais uns dias, porque é q não optei por ter tido a minha filha em casa?????? Penso que o facto de não ter confiado mais em mim e na minha capacidade de parir segundo as leis da natureza se deveu a muito falta de informação a que nós mulheres, principalmente mães de 1.ª viagem estamos privadas, ainda continuam a haver muitas lacunas na nossa sociedade, nomeadamente na maneira como a mulher, parturiente vive o parto, assume-se que parir é mais um acto cirúrgico, cheio de complexidade e no qual os interesses e vontades da mulher não são respeitados…. De uma coisa tenho certeza, mesmo passando por esta má experiência, penso em ter mais filhos, mas, de certeza que irei exigir mais respeito pela minha opinião e lutarei para que a mulher seja dignificada e respeitadas as suas vontades!

Luciana Amieiro

Amo-vos muito minhas lindas, que a vida vos sorria sempre!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NÃO...

Antes que alguém me pergunte, não…

Não me arrependo de ter tentado ter o Lucas em casa, faria novamente, sinto que fiz o melhor e que cheguei até onde a Mãe Natureza me deixou, gostaria de poder ter tido a oportunidade de o parir e de não o submeter ao que foi submetido naquele maldito hospital.
Sinto que algumas coisas poderiam ter sido diferentes, que poderia ter feito outras escolhas e que após todo o tormento no hospital podia e devia ter reclamado os meus direitos, podia ter sido mais severa com que nos mal tratou… mas foi assim que aconteceu e não me arrependo de nada.
E sim gostaria de poder tentar novamente, sei que é difícil que as coisas mudaram, que o meu corpo e a minha mente já tem recordações passadas onde se apoiar e seria muito difícil repetir este acto sem o ligar ao passado.
No entanto ainda não desisti de um parto natural, ainda não desisti de parir um filho...
Um dia vou conseguir...

Blá blá blá

Agora a actividade mais apreciada é falar até mais não, e entre o falar aparece também o resmungar, o ordenar e queixar!!!
Eis que de repente soltou a língua e de muitas outras, surgem as mais variadas palavras:

Aua (água) – das primeiras palavras que começou a dizer.
Ão Ão – Desde de muito cedo tal como a água que o cão faz parte do seu vocabulário, devido á existência de um cão no prédio da frente que ladra constantemente á varanda.
Não – Dito assim com as letrinhas todas mesmo quando quer dizer sim.
Pai – Também muito bem soletrado e repetido vezes sem conta para chamar atenção.
Tau Tau – quando o Lucas ou algum objecto se porta mal.
– quando quer algo e quando os gritos não servem para obter o que quer.
Papa – Sempre que vê algo para comer.
Tedi – Um urso de peluche que lhe comprei quando tinha três meses ao qual não ligou nenhuma na altura, mas que agora se tornou o grande amigo do Lucas, dorme sempre com ele e de quando em vez chama por ele e leva-nos ao quarto para o irmos buscar á cama. O Teddy entra nas rotinas diárias de higiene do Lucas, enquanto nós limpamos o Lucas, ele limpa os ouvidos e os olhos ao urso e penteia-o, no final bebe o biberão com ele a tira colo e dorme com ele toda a noite atraçalhado!!!
Tente (quente) – Já algum tempo que o temos vindo a ensinar que o forno e as panelas ficam quentes, que o isqueiro do pai fica quente e o ferro de engomar também fica quente, é talvez das poucas coisas a que tem respeito, não sem antes aproximar a mão para ver se falamos a verdade. Sempre que se apercebe que o objecto está quente repete que seguida “tente” como se nos tivesse a avisar para nós não nos queimarmos!
Já tá – quando acaba de comer ou completa alguma actividade.
Não há – Quando perguntamos por alguém que não está presente.
Caca – Enquanto abre a porta para mexer no lixo, quando tenta pegar algo do chão ou quando vê a sua própria fralda suja!!!
Mãe – Das últimas palavras a serem ditas (confesso que já estava a ficar um pouco triste) mas que também sai na perfeição e com alguma insistência
Tita (Rita) – Desde que começou a estar mais em contacto com a prima Rita chama-a pelo nome mesmo quando ela não está presente.
Imita constantemente o som da varinha mágica, da bimby, do micro ondas e outros electrodomésticos!

E são estas algumas das palavras preceptivas no meio de longas conversas que tem connosco em que nós ficamos boquiabertos sem perceber nada! È realmente uma fase encantadora que nos deixa completamente babados e… exaustos!!!